Pular para o conteúdo principal

Raios-X de Matéria-Escura


Raios-X de um específico comprimento de onda, emitidos do coração de galáxias e aglomerados galácticos próximos podem ser sinais de partículas de matérias escura decaindo no espaço, é o que dizem duas equipes independentes de astrofísicos.


Raios-X desta energia simplesmente não correspondem à qualquer "linha" de raios-X conhecida, que poderia provir da comum excitação dos átomos, é o que dizem os pesquisadores. "Nós não poderíamos 'encaixá-lo' com qualquer coisa que vem de Plasma Térmico (átomos muito ionizados (excitados))" Diz Maxim Markevitch, da equipe de Astrofísicos de Harvard.

Esses inexplicados raios-X podem vir de partículas de matéria-escura. Nos anos 90, alguns teóricos especularam que matéria escura poderia consistir em algum tipo de "neutrino estéril", uma partícula semelhante aos três tipos de neutrino que podem ser gerados em colisões de partículas ordinárias. ( ele seria estéril pelo fato de que não poderia ser gerado neste processo, mas somente quando um neutrino comum se transformasse em um estéril.)

De acordo com os teóricos, este neutrino estéril teria uma massa na faixa de keV, mas decairia em um fóton de raio-X (na faixa de keV) e um neutrino normal.

Isto é, ele liberaria um fóton de raio-X, decaindo em um neutrino comum.

Assim, os raios-X observados teriam de emanar de neutrinos estéreis de massa de cerca de 7 keV. 

Postagens mais visitadas deste blog

Por que a Lua tem tantas Crateras?

Ao contrário da Terra, ela não possui uma atmosfera para frear ou desintegrar os meteoros que se dirigem à sua superfície. Resultado: esses corpos celestes acabam atingindo o solo lunar com força total, causando buracos que variam conforme a dimensão e a forma de cada um. A maioria das grandes crateras da Lua foi formada por uma tremenda chuva de meteoros ocorrida há cerca de quatro bilhões de anos, que atingiu todo o Sistema Solar. "Foi tamanho o fenômeno que deixou as luas de Júpiter e Saturno com os mesmos tipos de marcas", diz o astrônomo Augusto de Minelli, da USP. A maior parte das crateras da Lua fica em sua face oculta, pois a Terra atraiu os meteoros que iriam atingir a face visível. Nosso planeta também foi golpeado, mas a atmosfera brecou ou destruiu por atrito muitos dos fragmentos - daí o nosso número reduzido de crateras. Na Terra, temos ainda a chuva e o vento para jogar terra dentro dos buracos até tapá-los. Na Lua não há nenhum desses fenômenos e eles pe...

A Rotação Síncrona da Lua

Como sabemos, daqui da Terra, podemos ver somente uma face de nosso satélite natural. Isso acontece devido à um efeito que chamamos de "Rotação Síncrona" (ou Rotação Sincronizada), que é o que acontece com nossa Lua. O período orbital da Lua – o tempo que ela demora para completar uma órbita em torno da Terra – é exatamente igual ao seu período de rotação. De forma que somente um lado dela está voltado para a Terra. De fato, não há qualquer fenômeno que indique que um dia veríamos o lado oculto de nosso satélite natural. Quando a Lua surgiu, pouco depois de nosso próprio planeta – Isto é, cerca de 4.5 bilhões de anos atrás – Sua gravidade começou à "interagir" com a gravidade da Terra, retardando a sua então muito veloz rotação (estima-se que o dia terrestre, antes da Lua, tinha cerca de 6 horas). E esta relação gravitacional Terra-Lua também é responsável pelas marés marítimas. No entanto, não se sabe em absoluto se esta relação gravitacional também...

background